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Pampulha: De Belo Horizonte para o Mundo.

Foto: Glenio Campregher/Acervo FMC/Divulgação

O conjunto moderno arquitetônico da Pampulha, considerado uma revolução da arquitetura na época da sua construção, formado pela Igreja São Francisco de Assis, o Museu de Arte da Pampulha, a Casa do Baile e o Iate Tênis Clube, as praças Dino Barbieri e Alberto Dalva Simão, além do espelho d´água e a orla da Lagoa foi eleito, pela Unesco, Patrimônio Mundial da Humanidade pelo arrojado projeto de Oscar Niemeyer que tem grande valor histórico.

 

Apesar das construções do conjunto ainda não estarem completamente restauradas, a prefeitura apresentou à Unesco, por meio do dossiê, todos os planos de recuperação, que incluem a recuperação e limpeza da Lagoa e os projetos de restauração dos edifícios.

A Casa do Baile teve projeto de intervenção assinado pelo escritório Horizontes Arquitetura contemplando adaptação dos banheiros públicos para acessibilidade universal, restauração completa de todas as janelas, fachadas e materiais nobres de revestimento. Segundo o arquiteto Marcelo Palhares Santiago, diretor do escritório, esse título traz para Belo Horizonte uma visibilidade mundial, incentivando o turismo, além de colocá-la numa rota turística que inclui grandes patrimônios construídos como as Pirâmides de Gisé, no Egito; Machu Pichu, no Peru; a Sagrada Família, em Barcelona; o Palácio de Versalles, na França, dentre outros.

“Mesmo após 70 anos de sua concepção, as linhas modernas do conjunto da Pampulha continuam atuais e seguem como referência de ousadia”, avalia Marcelo Palhares. O arquiteto responsável pela restauração diz que os projetos foram cuidadosamente desenvolvidos seguindo padrões internacionais. A Unesco avaliou todas essas questões e validou os projetos, reconhecendo a qualidade dos trabalhos e o compromisso da prefeitura de efetuar as obras de recuperação.

Foto: RicardoLaf/Acervo FMC/Divulgação

Marcelo ressalta que é um grande privilégio para a cidade de Belo Horizonte contar com um espaço público de tamanha importância mundial e reitera o orgulho de poder fazer parte desse momento especial. “Nossa equipe tem muito orgulho de participar dessa empreitada, especialmente no projeto de restauração do antigo Cassino, atual Museu de Arte da Pampulha. É uma referência mundial, considerado por alguns críticos de arquitetura como o melhor projeto da carreira de Niemeyer. Esperamos que todos esses espaços sejam restaurados o mais breve possível”.

Ao ser integrada à lista de Patrimônio Histórico Mundial, a Unesco reconhece a obra prima do gênio criativo e que agora deve ser um bem compartilhado por toda humanidade.

 

Flávia Freitas

 

Publicado no site da Isabela Teixeira da Costa